14 de jan. de 2013

Tell me what you see

Sim, ultimamente tenho deixado trechos de livros e melodias falarem em meu lugar, e sim, isso se dá devido a minha falta de tempo em vir aqui e escrever algo que tenha saído dos meus próprios pensamentos (que aliás, nunca serão apenas originalmente meus). Sim, essa música reflete um estado de espírito bastante recorrente pra mim, algo que diz da nossa solidão incondicional nesse mundo, apesar de toda a coletividade e o companheirismo. Lembrei agora que em algum filme que eu vi nos últimos tempos (e acredite, eu vi o suficiente deles pra começar a embaralhar todos os roteiros, diálogos e personagens incríveis nos quais tenho esbarrado) a mocinha contava um episódio em que estava sentada com seu namorado/marido/whatever no escuro, apenas à luz de uma vela, e ela disse a ele que ela se sentia como aquela vela, sozinha no meio de toda a escuridão do mundo, mesmo quando estava rodeada de pessoas, ao que o mocinho levantou, pegou outra vela, acendeu-a e colocou-a do lado da outra vela metaforizada. Realmente não me lembro de qual filme essa cena simples e linda saiu, de qual cabecinha mirabolante de algum diretor/roteirista/ator insano ela veio, mas aí é que está a beleza das coisas, não é verdade? aquele momento poético que geralmente nunca acontece em segundas-feiras como essa, em que você percebe o quanto as pessoas são loucas e incríveis e como é maravilhoso saber que você está no lugar certo, com as pessoas certas, por mais que todos sejamos apenas velas solitárias na escuridão de um quarto, todas tateando às cegas, procurando por outra velinha para compartilhar o silêncio, procurando por um apoio..



"All I want is someone who can fill the hole
In the life I know
In between life and death when there's nothing left
Do you wanna know?

You come in on your own
And you leave on your own
Forget the lovers you've know
And your friends on your own."

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