27 de jul. de 2012

Razão & Sensibilidade



     Passear pelas colinas próximas ao chalé durante a manhã altiva, colóquios agradáveis na hora do chá e quem sabe um pouco de música para despertar a tarde preguiçosa! uma poesia lida com fervor ao final do dia, para agradar os de profunda sensibilidade. Tantas e tantas vezes desejei regressar aos dias de Barton Cottage...dele só me resta a lembrança onírica que hoje acalenta as horas urbanas. A vida em meio a estas mansões e ruas de pedras jamais poderia ser mais encantadora do que a vida no countryside; na cidade não se pode conhecer a todos de forma equivalente, portanto não se pode apreciar igualmente os talentos e o caráter de cada um...esta selva que abriga corações selvagens nunca poderia conhecer adequadamente as calmarias e a paz que reinam em almas que repousam sobre as macieiras, quando o sol dá o seu último adeus, beijando a beira dos morros a se perderem de vista. oh! como anseio por voltar a sentir a plenitude do sol batendo em minha fronte, sem  que nenhuma construção sem vida bloqueie os graciosos raios do astro-rei...correr sem rumo algum por entre o tapete verde que se estende até o fim do condado..até o fim do mundo!
     Em minhas preces somente há de existirem votos de que na derradeira hora, aqueles que me são mais queridos, lembrem-se de meu modesto pedido, e levem minha alma para fazer o seu último repouso em terreno abençoado, onde amei cada instante que tive a satisfação de viver ao lado de mamãe, Elinor e Margaret...no chalé de Barton!

Sincere words from your always sensitve and true;
Marianne Dashwood.