31 de mar. de 2009

Where I End & You Begin

our empty steps that will never rhyme

echoe like lonely chords in a wide row
a wild street of desillusions and broken hopes
he hands me the only lasting flower from the little garden
I hear the sound of mandolins
and the whistle of clouds.
He takes me down to a land of frightening mystery
and confusing symbology

Like the cristian weaved to a cross
you're my anchor
holy wine
sacred flesh
and although all these words are useless and hideous
they sound pretty when it's about you
they evoke the magical presence of you
which emancipates silence
and melt hearts in burning fire
builds new leaves to a dead tree
nature of my core.

I long to be timelessly drowned in your light and bitter green waters.
always compared you to an ocean; sincere and deep
Am I the only one who can see through?
Search behind your eyes for a button to press...
..............a place to arrive?
...............a garden to rest?
...............a fulfill for the emptiness?
...............a road to follow?
will I find that in you?
it seems like I have.

But I miss you already.

30 de mar. de 2009

julho de 83.

adolescência vazia. eu tinha quase 16...


de preferência, é melhor eu aprender essas letras de uma vez.
sei lá. eu vejo como uma bandinha genérica. não, reformulemos a frase. banda genérica, talvez. tem umas musiquinhas beeem horrorshow, tipo essa. mas é beeeem pop tbm. que nesse caso não é sinônimo de lixo.
é decadente. mas eu ñ tenho uma banda favorita. se eu me encontrasse com o meu eu de anos atrás, eu seria esfaqueada, no mínimo. ter uma banda favorita era parte de um ritual sagrado pra mim. na verdade, eu ñ tenho nem mesmo uma banda ou artista mais próximos, sabe, aquela intimidade que a gente cria bizarramente com os nossos musicozinhos queridos.
já fui muito disso. acho q é normal da fase. dos 11 aos 15, digo que fui demasiadamente viciada em determinadas bandas por um tempo x. mas não vou entrar em detalhes sórdidos.
o mais estranho é que, realmente, é como se fosse uma relação verdadeira, entre dois seres racionais. e tu sempre acha que é pra sempre.
bom, o meu "pra sempre" dura sempre uns oito dias. ; )

se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar.
que tudo era pra sempre, sem saber...
que o pra sempre sempre acaba...

27 de mar. de 2009

we are one but we're not the same

sabe quando a tua cabeça tá igual a uma bolha de sabão? prestes a explodir. me vieram tantas coisas em mente na ida pra aula hoje, que seria impossível transcrever tudo, sem perder qualquer detalhe. a gripe torna tudo pior.


não sei exatamente por onde começar. acho q é a primeira vez que uso esse treco pra falar algo autêntico, que corresponda com a minha real persona.

deve ter sido a reformulada no layout. me deu vontade de levar adiante as coisas, deixar mais completo. como se alguém visitasse esse muquifo.

não. não deveria ser esse o real propósito de ter um cantinho virtual. o verdadeiro motivo seria tu teres um espaço próprio, sem que ninguém venha te copar. é até mesmo mais prático pra quem não gosta de escrever diários ou coisas do tipo. são obsoletas, né? bah.

uma coisa que eu aprendi, foi que as coisas não se modificam rápido, pelo menos não modificações permanentes e significativas. certos processos de transição são tão demorados. tiro como exemplo este próprio.

todas as coisas têm um motivo pra acontecer. sabe o chiclete que você pisou na rua? o livro que você esqueceu no banco da praça? pois é, tudo tem um porquê.

é tão reconfortante saber disso. que por mais que tu se afunde em burradas sem tamanho, toda aquela atmosfera vai mais tarde contribuir pra alguma mudança.

não quero citar exemplos próprios. eu sou mais do abstrato, da hipótese, do "poderiiia", do mistério.

síndrome de hitchcock.

:)

17 de mar. de 2009

THE CRACKS IN THE GROUND GRIN UP AT ME.

"chinoca airosa. lindaça como o sol, fresca como uma rosa!"


então acho que é isso. aliás, eu não sei bem o que é "isso". voltamos a mais um ataque histérico de consciência. não posso dizer que as coisas não mudaram. mas cá pensando com os meus botões, a essência de tudo o que já foi continua viva. mascarada por entre véus e acordes embaçados. sim, talvez seja realmente inútil parar e ficar martelando o mesmo assunto, fazendo conjeturas ineficazes. mas é algo simples. assim como você documenta um momento, com uma foto ou um desenho. você também registra com escrituras.
na verdade nunca tive tanta ação na minha vidjinha patética. e pudera! algum dia tudo passa, mon amour.
mas sabe, em alguns momentos, parece que a rota de todos é h-e-r-m-e-t-i-c-a-m-e-n-t-e trilhada e clara, enquanto só a sua é desregular e não se encaixa a lugar nenhum!
isso é coisa normal, eu bem sei. todos tem o momento de se sentir um bicho estranho. se é essa a verdade, que todos são bichos estranhos...por que eu não paro por aqui, ou melhor, porque todo mundo não pára por aqui e vai exercer seu papel de estranheza. ? .

bleh.

9 de mar. de 2009

PEIXES E VIRGEM NO JANTAR

a mini-crônica se dá em uma mesa, onde estão reunidos: um virginiano e dois piscianos.


Diálogo:

Pisciano1_ tô com um dedo inflamado...

Virginiano_...Tens iodo?

Pisciano2_...

P1_Tenho...

V_Iodo é bom...

P1_...

P2_...Acho que comi demais...
febre súbita
de paixão acendida
como é linda
a tua face em cólera
quimera minha
de anos de história
esfera de ferro descarregada
do teu tórax
revide, revolução, olvido
como um trem descarrilhado
mergulhado no silêncio do teu peito profundo.

4 de mar. de 2009

HOMEM DA MULTIDÃO.

um mosaico dos dias.


"Faziam planos e nem sabiam que eram felizes.
Olhos abertos, o longe é perto, o que vale é o sonho."
Mas o que foi, nunca mais será."