31 de jan. de 2008

Jeden Tag Sonntag


Vocês ñ tem a impressão de que...todos os dias são como um domingo? Ah, nossa, ótima maneira de começar, copiando uma frase tão batida como essa...aliás, batida só pra...pessoas mais velhas, digamos...Bom (?)

Por mais peculiar q pareça, ultimamente (e hj finalmente) tenho procurado saber algumas coisas sobre a "cena" musical dos anos 20...se é que existia alguma...Sim, o jazz...Era de Billie Holiday, Bessie Smith...É cada coisa q a gente se fissura...

Comecei a ouvir...é bem bizarro...me lembra aquelas músicas de fundos de desenhos, tipo do Pica Pau ou Tom & Jerry...É, realmente jazz...

Então?? ele estava certo, quando alguém resolve meter a cara num blog, tem q ter todo 1 roteiro ou roteiro algum, pra fazer alguma mudança...

Eu não escreveria assim há duas semanas atrás...uma manhã muda tudo, e te torna introspectivo...tudo por causa de pessoas tão gentis e com almas tão sutis...E ela ainda não percebeu de verdade...ótimo, to parecendo aquelas gurias de 9 anos de idade fofocando pela internet...

Mas é verdade....fora isso, o balanceamento ainda me persegue, literalmente...

Então, parece que o pessoal tá perdendo o gosto pela boa música...sim...lá vem euuu novamente com os meus clichês musicais infindáveis e infundáveis...(?) eu sei de todo esse blah blah blah de q todo mundo tem seu próprio gosto musical e eu até respeito isso...gosta de pagode? tudo bem...eu já fui pior...mas, agora...ofender beatles??? putz...realmente, isso é outra coisa q eu deveria dizer na presença das pessoas...

E essa de teste vocacional (eco...) a pessoa sempre faz e na maioria das vezes, dá o mesmo resultado. O meu, quase sempre é artes...rah rah!!! meu grande draminha...

Ser sarcástico e indiferente é apreciável? Como não? Eu sou a que mais falo de todo o clã...sim, o clã...

"E assim caminha a humanidade.
Se os homens te veem gemer,
Hão de pisar-te"

O clã carnívoro e covarde...Diga o que quiser mas aquilo é realmente pesado...e olha que há gente pior...eu nunca senti o peso verdadeiro de uma manhã cheia de risadinhas (até demais abafadas) e solidão. E mesmo assim, foi o suficiente pra me deixar na defensiva...o meu silêncio só traduz desprezo e consciência...de que aquilo poderia ser melhor e de que eu poderia resistir...Eles não querem te machucar, mas mesmo assim dói...

Será que eles aguentariam se tudo aquilo fosse abaixo? não é por maldade, mas eu gostaria de assistir...

Algo q eu quero muito é ver algo diferente...Alguma coisa como Shelagh Delaney, vegetarianismo, pessoas gentis...raças que não desprezem os Beatles e que preservem o ska...isso é que se chama gosto estranho viu, filha !?

"Music is life.
Live a fun one.
Listen to ska."

Ninguém se importa com bullying...
Steven, it was really something;

Daisy Randone...

http://www.daisyskagirl.zip.net/

18 de jan. de 2008

...All Art Is Quite Useless

Hoje foi um completo caos...náusea, chocolate e viagem de 3 horas por praticamente toda a cidade...Não acredito!!! eu tinha escrito um texto enorme e o meu fantástico cérebro e conhecimentos de informática arruinaram tudo...Nem me lembro mais sobre o que escrever...??...é, falta de criatividade é cruel...Talvez a minha náusea tenha algo a ver com o meu frágil estado mental...eu sempre achei que havia algo de errado, mas como tudo lá fora continua o mesmo, eu não me incomodo em sair e procurar algo pra me consertar...Aquele lugar, mais do que tudo, revela a obscuridade do ser...!!...eu tenho pavor daquela estrada e daquele céu, que, certamente, não é o mesmo da cidade...Tem toda uma malícia tempestuosa impregnada nele...Ele tem curvas em espirais, partes destacadas com um azul tão nostálgico, que não pode ser real...Então, nessa minha viagem fantástica, a cada milha que nós percorríamos, eu me sentia mais perto do meu dito "predestinado" trágico futuro, eu também sempre achei que algo bem hediondo fosse acontecer comigo, aqueles incidentes que só ocorrem com gente como eu, em lugares como o que eu estava. Eu não queria fazer parte daquele lugar...algo nele traz a náusea até à minha superfície...

Eu relacionei tudo isso ao lado "emocional" porque justo ontem, eu estava lendo algumas coisas sobre signos do zodíaco, sabe? toda aquela asneira de decanatos, ascendentes, pedras preciosas, dia da semana, misturado com macumba e o escambal. Então, justo no meu signo, dizia que; piscianos são vulneráveis e absorvem todas as energias do lugar...deve ter sido isso...uma terra coberta por perfídia...onde o cego domina e o vulgar reina...

Fora isso, tudo corre irritavelmente normal...Hoje, eu finalmente criei coragem em abrir o meu terceiro livro do Oscar Wilde; O retrato de Dorian Gray, o livro fala sobre esse rapaz que era extremamente bonito, e que despertava os mais estranhos sentimentos...eu não li ele todo ainda, mas já começou com uma daquelas introduções sublimes típicas do Sr. Wilde. O que eu queria ler dele, eram as cartas que ele escreveu quando estava em cárcere, e até mesmo o livro "De Profundis" que foi escrito na mesma época...O que fizeram com ele foi absolutamente hediondo...

No caminho até aquele lugar, eu dei um jeito de rabiscar algumas frases não tão sanas num papel de presente...Isso acontece muito, principalmente depois que eu leio algum livro ou escuto alguma música dos quais me impressionam muito. Algo que eu escrevi foi sobre um policial que pairava por uma rua logo no final da cidade. Também sobre esse sentimento de que algo horrivelmente trágico vai acontecer, sobre o meu próprio mal-estar, que eu estava sentindo na hora, e também algumas besteiras sobre o campo, flores, material mais alegre e menos duvidoso, se é que você me entende. Que é, possivelmente, o assunto menos louco e menos difícil de se escrever sobre...mas não menos surreal, o que é magnífico.

Eu fiquei meio indecisa...será que eu escrevo ou não os meus rabisco de beira de estrada? (literalmente...) mas como não há nada que me pare, fazê-lo-ei. (Nossa, a pessoa nem se acha)



"Fui executado em um dia opaco, de uma luz fosca que parecia sorver todo o pouco brilho das almas sem sentido. Suas almas eram tão joviais e despreparadas e esta é a razão pela qual suas figuras eram tão charmosas e infinitamente belas.

O nauseante futuro já se anuncia. Levaria um divino ato para fazer surgir outra bonina tão casta como esta que estais a ver agora. Com leves ondas mimosas esvoaçando meus cabelos...(lembre-se que é o eu-lírico e não eu!!) e pequenas gotas de luar em meus olhos. O vento mimoso se embalando e se perdendo dentro de minha alma."

O resto nem é merecedor de um espaço...Realmente são versos de beira de estrada, que não valeriam uma alma perdida...

Entre as várias frases que eu copiei do Retrato de Dorian Gray, aqui vai uma, que é parte do prefácio, escrito pelo próprio Oscar:

"Pode perdoar-se a um homem a criação de uma coisa útil, contanto que ele não a admire. A única justificativa para a criação de algo inútil é que ela seja admirada intensamente.

Toda arte é absolutamente inútil."
(Oscar Wilde)

Daisy Randone...

http://www.daisyskagirl.zip.net/

17 de jan. de 2008

The Leather Boys

Então...hj já postei 2 vezes, mas eu acho q esse não é o tipo de coisa que alguém quer encontrar quando visita um blog...um blog...eco...putzz...haha...Bom, eu decidi q no outro blog (linky): http://www.daisyskagirl.zip.net, eu só vou postar e comentar sobre música, livros e tudo mais, é tão novo, eu me sinto uma criançinha, toda animada...


Então, tá passando Chaves agora...hehe...eu gosto muito e por mais q eu ñ assista nem dê tanta importância quanto antes, sempre vai ter um lugar reservado...Roberto Bolaños é alguém que eu admiro muito, como eu ñ estou nem um pouco à fim, eu ñ vou começar com aquelas ironias cansativas, mas que fazem tudo ficar mais confortável, tenho q admitir.

Na época dourada da minha fixação no trabalho do Bolaños, eu fui colunista de um site que só tratava das séries, enfim, de todo o universo que rodeia ele. E, eu fiquei muito feliz por escrever sobre algo que eu gostava e ao mesmo tempo, ter gente que estava lendo. Eu recebi leves críticas, mas nada comparada aos outros colunistas, pelo menos ninguém me acusou de erros de ortografia nem nada e isso já é o suficiente pra me fazer continuar. Eu não sei o que aconteceu, ao certo. Só sei que, um dia, tudo esvaeceu, eu parei de escrever e de amar e me fascinar pelo trabalho daquele homem. Acho que a maioria das coisas é assim. Pelo menos comigo, foi. Não há nada que me prenda às outras almas, a não ser o compromisso invisível...A falsa relação de intimidade que nós pensamos criar ao nos tornarmos devotos de alguma coisa. Pra mim é muito difícil gostar de pessoas, eu me interesso mais por objetos e coisas que tem mais valor e significado do que uma alma fraca e mundana. Nossa, minha linda poesia mostrando suas versáteis facetas novamente. Eu realmente não tenho talento algum pra escrever, e é por isso que tudo sai assim, não só na escrita, mas no resto. Pra mim, não há vida, se não há o sentimento de tentar melhorar...e tentar ser mais como as pessoas que vc admira.

O fundamento da vida são as almas alheias...E como elas nascem e florescem, se tornam coisas reais, naturais e inspiradoras, que vão salvar a vida de alguém, não há futuro sem inspiração...É pra isso que as almas existem...Nossa, que profundo, você vê, que eu não consigo smplesmente escrever, seriamente. Sem dar de cara na verdade e ver que tudo é irreal e insano. Eu estou prestes à escrever um monólogo...Seria até uma tese de valor, que seria merecedora de ser defendida. O tema seria: "As almas como elemento motivador da inspiração em prol da evolução." Eu imagino a reação de quem estiver lendo. Provavelmente abismada...ou talvez entediada por ter dado de cara com outro cérebro que daqui à alguns anos se tornará um esquizóide qualquer.

Eu nunca entendi profundamente como acontece...claro, já que é preciso vivenciar e deixar rastros e pedaços da sua alma para trás, quando se quer aprender algo. Tudo tem um preço...Mas, chega uma hora em que tudo é tomado pela cólera...a doença se impregna nos ossos e constrói uma parede em volta do corpo...A doença não é má, ela tenta curar a insanidade natural dos corpos. O silêncio irrita a ignorância que, febril, não tem outra escolha a não ser se arrastar para um lugar longínquo, onde ela não mais perturbará a chama ensurdecedora da inteligência...

Sempre achei que algo estava prestes à acontecer. Nada, até agora, nem um simples momento de absoluta alucinação...pereço na normalidade enraivecedora das almas que não tem entranhas...As vísceras são desprezíveis...Em quem não queima por amor. Por vezes me ocorre, tudo vai fazer sentido em alguns anos...calma...somente mais alguns anos de entorpecentes manhãs...só mais dois anos enfrentando seus cérebros coloridos e vazios. Corações cheios da mais vil infâmia, que sufocam na própria essência de sua própria carne...Profundas almas, que levam à abismos escuros de ignorância...A luz que queima dentro em forma de vitral...desenhado na forma de duas boninas ensanguentadas...

Daisy Randone...