15 de ago. de 2011

#SegurançaURGENTE


tudo isso parece tão urgente e gritante. dessa vez nao há nada de muito individual em toda a questão..se trata de uma dor coletiva, compartilhada e sentida por muitos, qualquer um que ainda preserve um pouco de humanidade dentro de si nesses tempos de correria selvagem. e creio que todos também experimentam aquele sentimento de raiva cega, uma impotência sem fim perante os fatos.
no dia de hoje todas as letras de protesto contra a violência, todos os poemas que pregam paz e amor vão me parecer cantigas velhas e inúteis. sonhos despedaçados e hinos de fraternidade desafinados.

como já comentaram: nojo da falta absurda de segurança, das pessoas, de tudo...creio que o fato que mais me chamou atenção (e a todos também) foi o de que a vítima era um simples estudante, como eu, como qualquer um de meus amigos, e que isso poderia muito bem ter acontecido comigo ou com qualquer um deles. É aquele velho clichê: temos consciência de certas coisas, mas não acreditamos ou não damos a devida importância até que aconteça conosco ou com alguém bem próximo.

e é uma verdade absurda que tais coisas tenham que acontecer para despertar nosso interesse, nosso bom senso, para que nos conectemos a essa realidade trágica, que mostra que pode ser modificada apenas se nós quisermos e assim o fizermos.

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