23 de fev. de 2010

maio de 2008

Por que, deveras, algumas palavras não necessitam ser exteriorizadas?
Creio que, em alguns momentos, até mesmo o ego humano, preenchido por vacuidade, dê espaço à força da plenitude cósmica...É necessária mais interiorização...encontrando sua própria voz e musa, seguindo-a, não há razões para uma interferência de grau maior...O ser humano seria naturalmente senhor de sua própria harmonia, não restando espaço para democracias hipócritas ou regimes anticientíficos. O humanismo aplicado à algo mais intrínseco...No silêncio, é capaz de construir pilares resistentes a qualquer ideologia fútil ou gritos guturais, que clamam por piedade, quando se banham com a mais pérfida falsidade.
É a doença do homem moderno: esperar que a força metafísica e mística do universo resolva tudo. Fatos inefáveis crescem das menos interessantes almas...mas, realidades como esta, são engolidas pela apoteótica capacidade humana de fingir...novamente, apóstrofes sentimentalistas são proferidas. Pela terra de onde saiu nosso sangue, pelos ossos, onde está costurada toda nossa dor, iremos obter alguma resposta através disto...o universo e todo seu engenho simultaneamente belo não nos deixarão sem um aforismo o qual seguir cegamente...
Fracas expressões...leve-me à Casa de Orates...


O.õ na época eu lia O Enigma do Universo, do Huberto Rohden. tá explicado.

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