17 de jan. de 2008

The Leather Boys

Então...hj já postei 2 vezes, mas eu acho q esse não é o tipo de coisa que alguém quer encontrar quando visita um blog...um blog...eco...putzz...haha...Bom, eu decidi q no outro blog (linky): http://www.daisyskagirl.zip.net, eu só vou postar e comentar sobre música, livros e tudo mais, é tão novo, eu me sinto uma criançinha, toda animada...


Então, tá passando Chaves agora...hehe...eu gosto muito e por mais q eu ñ assista nem dê tanta importância quanto antes, sempre vai ter um lugar reservado...Roberto Bolaños é alguém que eu admiro muito, como eu ñ estou nem um pouco à fim, eu ñ vou começar com aquelas ironias cansativas, mas que fazem tudo ficar mais confortável, tenho q admitir.

Na época dourada da minha fixação no trabalho do Bolaños, eu fui colunista de um site que só tratava das séries, enfim, de todo o universo que rodeia ele. E, eu fiquei muito feliz por escrever sobre algo que eu gostava e ao mesmo tempo, ter gente que estava lendo. Eu recebi leves críticas, mas nada comparada aos outros colunistas, pelo menos ninguém me acusou de erros de ortografia nem nada e isso já é o suficiente pra me fazer continuar. Eu não sei o que aconteceu, ao certo. Só sei que, um dia, tudo esvaeceu, eu parei de escrever e de amar e me fascinar pelo trabalho daquele homem. Acho que a maioria das coisas é assim. Pelo menos comigo, foi. Não há nada que me prenda às outras almas, a não ser o compromisso invisível...A falsa relação de intimidade que nós pensamos criar ao nos tornarmos devotos de alguma coisa. Pra mim é muito difícil gostar de pessoas, eu me interesso mais por objetos e coisas que tem mais valor e significado do que uma alma fraca e mundana. Nossa, minha linda poesia mostrando suas versáteis facetas novamente. Eu realmente não tenho talento algum pra escrever, e é por isso que tudo sai assim, não só na escrita, mas no resto. Pra mim, não há vida, se não há o sentimento de tentar melhorar...e tentar ser mais como as pessoas que vc admira.

O fundamento da vida são as almas alheias...E como elas nascem e florescem, se tornam coisas reais, naturais e inspiradoras, que vão salvar a vida de alguém, não há futuro sem inspiração...É pra isso que as almas existem...Nossa, que profundo, você vê, que eu não consigo smplesmente escrever, seriamente. Sem dar de cara na verdade e ver que tudo é irreal e insano. Eu estou prestes à escrever um monólogo...Seria até uma tese de valor, que seria merecedora de ser defendida. O tema seria: "As almas como elemento motivador da inspiração em prol da evolução." Eu imagino a reação de quem estiver lendo. Provavelmente abismada...ou talvez entediada por ter dado de cara com outro cérebro que daqui à alguns anos se tornará um esquizóide qualquer.

Eu nunca entendi profundamente como acontece...claro, já que é preciso vivenciar e deixar rastros e pedaços da sua alma para trás, quando se quer aprender algo. Tudo tem um preço...Mas, chega uma hora em que tudo é tomado pela cólera...a doença se impregna nos ossos e constrói uma parede em volta do corpo...A doença não é má, ela tenta curar a insanidade natural dos corpos. O silêncio irrita a ignorância que, febril, não tem outra escolha a não ser se arrastar para um lugar longínquo, onde ela não mais perturbará a chama ensurdecedora da inteligência...

Sempre achei que algo estava prestes à acontecer. Nada, até agora, nem um simples momento de absoluta alucinação...pereço na normalidade enraivecedora das almas que não tem entranhas...As vísceras são desprezíveis...Em quem não queima por amor. Por vezes me ocorre, tudo vai fazer sentido em alguns anos...calma...somente mais alguns anos de entorpecentes manhãs...só mais dois anos enfrentando seus cérebros coloridos e vazios. Corações cheios da mais vil infâmia, que sufocam na própria essência de sua própria carne...Profundas almas, que levam à abismos escuros de ignorância...A luz que queima dentro em forma de vitral...desenhado na forma de duas boninas ensanguentadas...

Daisy Randone...

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