26 de jan. de 2014

Uma ode aos dois polos de mim


Vez ou outra sinto-me inclinada a me recolher para o lugar mais obscuro e silencioso que posso encontrar dentro de mim, cedendo à pressão que esmaga; minha introspecção vestida de cinza.
Em outros momentos, sinto-me inclinada a "viver a vida ao máximo, sabe?" sair e sentir as cores por todos os lados, ser meu próprio self e fazer o que desejar; minha ansiedade vestida com penas.
Porque um lado de mim é Joel Barish, e o outro é Clementine Kruczynski.
A própria contradição de ambos é o que faz a coexistência possível, mas nunca pacífica. Uma dança de polos perdidos querendo se encontrar...

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