17 de jan. de 2012

Desesperança e Eu

uma fome inesperada de não sei o quê. uma força tentando romper as vísceras. o choro do vento, nauseante. só há poeira e espaços vazios por aqui. daqui o tempo parece intacto. sem estações de florescência ou o frio nostálgico.
daqui, eu realmente não sei nada sobre as suas cores ou rabiscos.
o teto parece se aproximar, sufocante, opressivo. grades e vidros que de nada adiantam. estado de meio-existência, estupor silencioso. sinto falta do verão; e de muitas outras coisas. nossas vidas são compostas de períodos. oscilações completas ao redor de algo. apens não sei quanto tempo vou levar para assimilar tal fato.

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