12 de dez. de 2011

o amor e a neurose

A neurótica convicta deixaria o amor trancafiado dentro de sua redoma de vidro, longe de todos os tipos de infecção, contágio e enfermidades. conservá-lo vivo, acima de tudo, é o essencial. não importa se ele se sentirá sufocado, esmagado, contanto que ainda lhe proporcione o prazer das aparências.

" Acaso não sabes que as aparências são como a nossa alma perante os olhos alheios? esconder as rachaduras, as falhas e defeitos, apresentar um exemplar bem cuidado e manso. fazer-se imperceptível entre o rebanho de cópias, essa multidão fiel. o amor tentou nos dominar, quis subverter a ordem, nos consumir em piras colossais, nos fazer acreditar que somos Um. ideais libertários e de amor livre podem parecer atrativos à primeira vista, mas na prática não são nada convencionais, nem um pouco aconselháveis"

O amor vai te tirar dos trilhos, te colocar no lado errado do caminho.

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