25 de fev. de 2009

GOING DOWN TO LONESOME TOWN

é isso. não tenho absolutamente nada. nenhuma lembrança que seja válida, nostálgica e/ou sã. não é que não estivesse em lugar nenhum há mais de meio ano atrás. é que simplesmente nada me puxava à superfície. e também não é que não houvessem pessoas aptas a transformar momentos em memórias futuras, é porque...nada que nasce do barro tem cheiro de rosas. chafurdei por um bom tempo na lama da incerteza, incoerência interna, alma agonizante escapando dessa carne odiosa.  não há mais sobre o que dissertar. o fato, incontestável fato é que sempre haverá essa lacuna. nada mudará isso. dias em que, tudo o que eles podiam fazer era ser o que foram feitos para ser, eu afundava na sinfonia dos enforcados. não não, não é auto-piedade, auto-flagelação já me trouxe auto-piedade em demasia. agora caio na câmara do presente (até que enfim!) e sei que nada que passou tem conserto. talvez fosse resignação, todos nascem predestinados...aceite, garota de cidade pequena! cresça, evolua como o vestido roxo com que desposaste o novo ano. que rumo tomar...sempre esbarramos nos patéticos jargões e futilidades léxicas enfeitadas com laços românticos. não fantasie mais a vida, ela é o que é, pisciana...

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