Um drama momentâneo um tanto shakespereano...que serviria de alento para a matinê de almas ocasionalmente sádicas ou até mesmo desocupadas...cobiçosas por um brando minuto de auto-flagelação alheia...
É fascinante como a dança de uma vida de amizade se desfolha quando posta contra a parede por um punhado de simplórias palavras...malditas palavras...por que serão tão reais e tão docemente destruidoras?
É de se esperar que sua alma de origem dramática e velhaca despicasse, finalmente...
A injustiça te faz curvar como um súdito a um rei...és alma inocente de virtudes poucas...o que fazer diante da incredulidade de almas graciosas? curvar-nos ao seu regaço santo...Merecem mais do que teus rins pateticamente misantrópicos...
Vais vivendo como um saltimbanco...despertas sentimentos inanimados mas não consegues ficar...motivos fatídicos ou forças maiores te empurram para longe...
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