9 de mar. de 2008

muss i denn zum Staedtele hinaus?

Por que ser azeda?


Eu sei que há gente esperando...talvez por uma chance, por uma palavra fatídica, pelo menos?

Realmente, é difícil só "ler um livro"...Há todo um ambiente, um cosmo especifico que há de se formar antes de alguém mergulhar na mente de pessoas alheias...

Mentes avulsas...

Não vem nada porque...certas imagens se tornam mais fortes do que a realidade...

E isso só traz mais à tona a verdade de que você é o estranho...

...Se fosse só eu...

E agora? Como fazer as suas pernas se moverem daquele campo? Esses são os seus verdadeiros sentimentos? Onde está a sua verdadeira face...tão timidamente oculta? A cada minuto só se renova...Apenas quatro palavras e a alma mais mal batizada do universo se desvai em sangue cristão...

Não do modo ortodoxo...do modo mais romântico mesmo...Mas, quem diria que eles te veriam como uma ameaça insignificante? Paradoxos pueris

Mas , será que eu...sou a única a enxergar a grandiosidade das melodias? E como elas borram todo o contexto da dor e angústia que se forma ao redor...É algo tão simples...

Ah, o vento...tu és daqueles que querem suavizar a dor natural das almas...pelo fato de existirem...amenizar o efeito selvagem das boninas

Se eu ao menos soubessem quem elas são...

E isso vale literalmente...

Noite azul em cima do céu
Noite azul em cima de mim
Desapareceu fora da janela
Eu com minhas mãos
Escondidas debaixo de meu rosto
Eu penso no meu dia
Hoje e ontem
Eu vesti meu pijama azul
Fui direto pra cama
Eu levanto as cobertas macias
Fecho meus olhos
Eu escondo minha cabeça debaixo das cobertas
Um Pequeno Duende me Encara
Corre para mim mas não se move
Do lugar - Ele
Um Duende encarando
Eu abro meus olhos
Tiro a casca fora
Me alcance e confira (Se eu não Tenho)
De volta novamente e tudo está bem
Ainda há algo faltando
Como todas as paredes

"Afasta-o da felicidade por um tempo, e faz com que suspire de dor neste mundo cruel..."

Sybil...

26 de fev. de 2008

And I get a nosebleed, but I'll always stand up again...

Não é de hoje que isso é usado como uma espécie de alívio secreto às mais patéticas almas...sim, novamente nos mesmo assuntos bizarros...ela me perguntou qual seria a diferença entre nós duas...e simplesmente não consegui responder...mas é tão visível...não é possível que ela tenha sido séria...ela deve ter sentido aquela malícia...e quis ver a reação...


Ah! o bendito dia...era pra ser cheio de coisas alegres ? Aliás, realmente não há resposta com algum fundamento quando alguém te insulta...o jeito é sentir o peso das palavras e os sentimentos clichês de ódio que vem depois...mais tarde...junto àquela pequena lâmina, mas que nunca vai doer tanto quanto palavras.

Tudo em uma linguagem tão secreta, né? Quase ninguém percebeu que vc é uma alma bizarra tentando achar um lugar em meio ao frio e o caos...ele abriga muito bem...não tem nada a ver com ciúmes embaraçoso nem sentimento de exclusão...essa é a verdadeira doença original da alma...E não há nada mais pra dizer sobre isso...

Algumas das coisas mais comuns simplesmente não fazem sentido...e outras causam um impacto maior do que o esperado...mas o que, exatamente? tente ser mais específico...tente mergulhar no seu nauseado estômago...ou será cérebro? Aliás, hoje, quem sabe de onde vem as idéias geniais...a aristocracia de jovens patéticos...amaldiçoados, mas mesmo assim, sentem que pertencem a algum lugar...ódio, blah blah blah...

Mas apesar de tudo isso...que eu não consigo nomear...a única coisa que não é borrada e turva...são as melodias...ninguém acredita...as palavras...não conseguem pular pra fora...Gotas quentes...mas eu queria fazer parte de um mundo com espelhos reluzentes e pessoas transparentes...

Gotas queimadas;

the girl with many many sweet souls and many many sounds...
Sybil.

16 de fev. de 2008

When It's Cold I'd Like To Die...

Pois eh...só hoje eu tive a víscera de voltar aqui e re re re re...reescrever o texto q eu tinha escrito ontem, que era gigante e por causa de um erro tipicamente carnívoro (?) se esfumaçou em auréolas verdejantes (que diabo?? eu tive q escrever isso, me veio à mente, sabe) o negócio é que, tu só te sentes realmente motivado quando tu estás aqui mesmo...


Ontem eu tinha escrito sobre carne...sim!! a dúvida mortal, as afirmaçoes errôneas, os atos bruxuleantes e terríveis...que envolvem esse mundo que trata sobre vegetarianismo e carne, enfim...

Há algum tempo eu venho pensando em me tornar vegetariana...À princípio, pensei que tudo fosse resultado dos reflexos das minhas lânguidas obsessões...por um determinado homem (o qual eu não vou citar, pois é muito clichê), mas que ontem, se revelou ser um sentimento verdadeiro, tudo novamente graças à um outro homem...

Traduzindo...há alguns meses atrás, eu tive a incrível sorte de comprar um cd do Moby, (na minha bizarra viagem à Sampa...) e, não sei se existe isso, mas por um momento eu cheguei a acreditar em "predestinação musical". Mas isso já é outra história. Ao comprar esse cd do Moby, que foi o meu primeiro dele, eu tive conhecimento de que o negócio dele é techno...ou seja, não é bem a minha praia. Curiosamente, o cd vai de um extremo ao outro, ele sai de um techno e vai pra...um tipo de música que, eu não consigo distinguir. Eu fiquei arrebatada por 3 músicas desse cd, pra falar a verdade. Aliás o nome do cd é Everything is Wrong, de 1995. Tudo bem, aí a vida continuou e aquele cdzinho ficou empoeirado no meio das minhas caixinhas preciosas de cd's...Meses depois, eu entro no mundo de uma certa banda, que me levou a considerar um modo de vida sob a dieta vegtariana. Só que, como eu sempre me involvo utópicamente com as minhas bandas (que intimidade...) eu achei que essa idéia fosse só passageira; Até que, num dia, sem ter nada pra fazer, eu me deparo com o Moby e resolvo ler novamente o booklet do cd. A primeira vez que eu li, isso naquele tempo, eu tentei compreender ele, mas no fundo, eu achei o cara só mais um daqueles psicopatas radicais...que querem causar uma chacina ideológica, daquele tipo de pessoa que não serve pra outra coisa senão pra invocar a mais turva raiva de um cético modernista...

Mas dessa vez foi diferente, nada fez mais sentido ou foi mais esclarecedor do que as palavras dele, já que eu estava imersa nessa dúvida de deixar a carne ou não. Só pra começar, ele diz: "Eu olho à minha volta - eu estou digitando em um computador feito de plástico, metal e vidro, em uma mesa feita de árvores que foram derrubadas e tinta tóxica. Eu vivo em uma casa feita de madeira e tijolos que foram tirados da terra em uma rua feita de asfalto venenoso que se desenvolveu por cima de um ecossistema que demorou centenas de milhares de anos para se estabelecer." Tudo bem, que essa parte não foi a parte que realmente me motivou, mas ela realmente me abriu os olhos. O texto se segue com outras verdades e os números absurdos de animais que foram maltratados, sacrificados...

Todas as pessoas que eu mais admiro (lá vem...) no mundo da música, e pessoas em geral, tem consciência de que a forma mais saudável e menos prejudicial de se levar a vida é não comendo carne; eu posso citar Albert Einstein só pra dar uma palhinha...

Não tem nada a ver com a ideologia carnívora que diz que, "machos de verdade comem carne", ou então sobre a falta de proteínas nem nada político ou religioso. É simples...simples como dizer, se você ama os animais você não come eles. Aliás, isso nada mesmo tem a ver com religiosidade, que tanto prega o amor por todas as criações de Deus, mas e...os animais, não são criações de Deus?

Enfim, todo o mito que cerca essa história já tá bem claro pra mim agora, é claro que eu não vou bater nas pessoas nem atirar nelas, nem queimar o meu sutiã pra obrigar os outros a criarem um mínimo de consciência. Eu sei de todo aquele "blah, blah, blah...e todo mundo tem opinião própria...salve-me de gente como você...blah blah..." então, só o que a gente pode fazer, por mais errado que seja às vezes, é seguir nossas próprias convicções...Mas, eu só não vejo um propósito em comer carne, usar drogas, quando as pessoas sabem que isso vai diminuir a longevidade da vida delas...Mas, fiquemos só na parte da carne, o resto já vai me transformar em uma moralista cretina...

Ah, eu tanto falei desse cd do Moby mas no final, acabei não dizendo nada, as tais 3 músicas que me chamaram à atenção foram: "Hymn", "Into the Blue" e a melhor "When It's Cold I'd Like To Die", a primeira é linda, é instrumental e as duas últimas são cantadas pela Mimi Goese

Finalmente, espero poder publicar esse maldito texto...tinha outras coisas melhores no que eu escrevi ontem, que seja, esse pelo menos, contém a idéia original, o que já é o suficiente. Então, aqui surge uma nova vegetariana...

"I don't want to swim the ocean
I don't want to fight the tide
I don't want to swim forever
When It's cold I'd like to die..."

Links que levarão à maiores tosquices:

http://www.daisyskagirl.zip.net/

Daisy Smith Randone...

31 de jan. de 2008

Jeden Tag Sonntag


Vocês ñ tem a impressão de que...todos os dias são como um domingo? Ah, nossa, ótima maneira de começar, copiando uma frase tão batida como essa...aliás, batida só pra...pessoas mais velhas, digamos...Bom (?)

Por mais peculiar q pareça, ultimamente (e hj finalmente) tenho procurado saber algumas coisas sobre a "cena" musical dos anos 20...se é que existia alguma...Sim, o jazz...Era de Billie Holiday, Bessie Smith...É cada coisa q a gente se fissura...

Comecei a ouvir...é bem bizarro...me lembra aquelas músicas de fundos de desenhos, tipo do Pica Pau ou Tom & Jerry...É, realmente jazz...

Então?? ele estava certo, quando alguém resolve meter a cara num blog, tem q ter todo 1 roteiro ou roteiro algum, pra fazer alguma mudança...

Eu não escreveria assim há duas semanas atrás...uma manhã muda tudo, e te torna introspectivo...tudo por causa de pessoas tão gentis e com almas tão sutis...E ela ainda não percebeu de verdade...ótimo, to parecendo aquelas gurias de 9 anos de idade fofocando pela internet...

Mas é verdade....fora isso, o balanceamento ainda me persegue, literalmente...

Então, parece que o pessoal tá perdendo o gosto pela boa música...sim...lá vem euuu novamente com os meus clichês musicais infindáveis e infundáveis...(?) eu sei de todo esse blah blah blah de q todo mundo tem seu próprio gosto musical e eu até respeito isso...gosta de pagode? tudo bem...eu já fui pior...mas, agora...ofender beatles??? putz...realmente, isso é outra coisa q eu deveria dizer na presença das pessoas...

E essa de teste vocacional (eco...) a pessoa sempre faz e na maioria das vezes, dá o mesmo resultado. O meu, quase sempre é artes...rah rah!!! meu grande draminha...

Ser sarcástico e indiferente é apreciável? Como não? Eu sou a que mais falo de todo o clã...sim, o clã...

"E assim caminha a humanidade.
Se os homens te veem gemer,
Hão de pisar-te"

O clã carnívoro e covarde...Diga o que quiser mas aquilo é realmente pesado...e olha que há gente pior...eu nunca senti o peso verdadeiro de uma manhã cheia de risadinhas (até demais abafadas) e solidão. E mesmo assim, foi o suficiente pra me deixar na defensiva...o meu silêncio só traduz desprezo e consciência...de que aquilo poderia ser melhor e de que eu poderia resistir...Eles não querem te machucar, mas mesmo assim dói...

Será que eles aguentariam se tudo aquilo fosse abaixo? não é por maldade, mas eu gostaria de assistir...

Algo q eu quero muito é ver algo diferente...Alguma coisa como Shelagh Delaney, vegetarianismo, pessoas gentis...raças que não desprezem os Beatles e que preservem o ska...isso é que se chama gosto estranho viu, filha !?

"Music is life.
Live a fun one.
Listen to ska."

Ninguém se importa com bullying...
Steven, it was really something;

Daisy Randone...

http://www.daisyskagirl.zip.net/

18 de jan. de 2008

...All Art Is Quite Useless

Hoje foi um completo caos...náusea, chocolate e viagem de 3 horas por praticamente toda a cidade...Não acredito!!! eu tinha escrito um texto enorme e o meu fantástico cérebro e conhecimentos de informática arruinaram tudo...Nem me lembro mais sobre o que escrever...??...é, falta de criatividade é cruel...Talvez a minha náusea tenha algo a ver com o meu frágil estado mental...eu sempre achei que havia algo de errado, mas como tudo lá fora continua o mesmo, eu não me incomodo em sair e procurar algo pra me consertar...Aquele lugar, mais do que tudo, revela a obscuridade do ser...!!...eu tenho pavor daquela estrada e daquele céu, que, certamente, não é o mesmo da cidade...Tem toda uma malícia tempestuosa impregnada nele...Ele tem curvas em espirais, partes destacadas com um azul tão nostálgico, que não pode ser real...Então, nessa minha viagem fantástica, a cada milha que nós percorríamos, eu me sentia mais perto do meu dito "predestinado" trágico futuro, eu também sempre achei que algo bem hediondo fosse acontecer comigo, aqueles incidentes que só ocorrem com gente como eu, em lugares como o que eu estava. Eu não queria fazer parte daquele lugar...algo nele traz a náusea até à minha superfície...

Eu relacionei tudo isso ao lado "emocional" porque justo ontem, eu estava lendo algumas coisas sobre signos do zodíaco, sabe? toda aquela asneira de decanatos, ascendentes, pedras preciosas, dia da semana, misturado com macumba e o escambal. Então, justo no meu signo, dizia que; piscianos são vulneráveis e absorvem todas as energias do lugar...deve ter sido isso...uma terra coberta por perfídia...onde o cego domina e o vulgar reina...

Fora isso, tudo corre irritavelmente normal...Hoje, eu finalmente criei coragem em abrir o meu terceiro livro do Oscar Wilde; O retrato de Dorian Gray, o livro fala sobre esse rapaz que era extremamente bonito, e que despertava os mais estranhos sentimentos...eu não li ele todo ainda, mas já começou com uma daquelas introduções sublimes típicas do Sr. Wilde. O que eu queria ler dele, eram as cartas que ele escreveu quando estava em cárcere, e até mesmo o livro "De Profundis" que foi escrito na mesma época...O que fizeram com ele foi absolutamente hediondo...

No caminho até aquele lugar, eu dei um jeito de rabiscar algumas frases não tão sanas num papel de presente...Isso acontece muito, principalmente depois que eu leio algum livro ou escuto alguma música dos quais me impressionam muito. Algo que eu escrevi foi sobre um policial que pairava por uma rua logo no final da cidade. Também sobre esse sentimento de que algo horrivelmente trágico vai acontecer, sobre o meu próprio mal-estar, que eu estava sentindo na hora, e também algumas besteiras sobre o campo, flores, material mais alegre e menos duvidoso, se é que você me entende. Que é, possivelmente, o assunto menos louco e menos difícil de se escrever sobre...mas não menos surreal, o que é magnífico.

Eu fiquei meio indecisa...será que eu escrevo ou não os meus rabisco de beira de estrada? (literalmente...) mas como não há nada que me pare, fazê-lo-ei. (Nossa, a pessoa nem se acha)



"Fui executado em um dia opaco, de uma luz fosca que parecia sorver todo o pouco brilho das almas sem sentido. Suas almas eram tão joviais e despreparadas e esta é a razão pela qual suas figuras eram tão charmosas e infinitamente belas.

O nauseante futuro já se anuncia. Levaria um divino ato para fazer surgir outra bonina tão casta como esta que estais a ver agora. Com leves ondas mimosas esvoaçando meus cabelos...(lembre-se que é o eu-lírico e não eu!!) e pequenas gotas de luar em meus olhos. O vento mimoso se embalando e se perdendo dentro de minha alma."

O resto nem é merecedor de um espaço...Realmente são versos de beira de estrada, que não valeriam uma alma perdida...

Entre as várias frases que eu copiei do Retrato de Dorian Gray, aqui vai uma, que é parte do prefácio, escrito pelo próprio Oscar:

"Pode perdoar-se a um homem a criação de uma coisa útil, contanto que ele não a admire. A única justificativa para a criação de algo inútil é que ela seja admirada intensamente.

Toda arte é absolutamente inútil."
(Oscar Wilde)

Daisy Randone...

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