...que em noites estreladas não tem chuva; que os bons velhos tempos só são bons porque já se foram; que mais cedo ou mais tarde na vida, as coisas que você ama você perde.
25 de abr. de 2011
2 de abr. de 2011
tangerine collie and the infinite sadness;
"de volta a uma fase intermediária. mudanças físicas, e o sono nunca foi tão bem-vindo como agora.
sono ou qualquer passatempo que proporcione o esquecimento. eu sei que não vai dar pra prolongar isso por muito tempo..eu sei que o mundo não gira ao redor disso. mas tem dias que é foda.
tem dias em que tudo parece um plano de conspiração suprema, onde tudo te faz lembrar dos dias que não podem voltar - o que dói é a violência com que tudo foi arrancado.. - qualquer cena que tu presencie na rua, qualquer música que tu ouça, tudo força as lembranças a virem até a superfície.
tem dias em que a voz do scott weilland é veneno. e tu sente uma vontade imensa de acreditar que é só uma fantasia de mau gosto; acredita piamente na força do acaso, que do nada, tudo vai simplesmente se resolver. é muito ingênuo, patético até.
não sobra nada pra contar a história, lá dentro. é uma civilização inteira implodida, após cuidadosas obras e inaugurações. é, eu gosto de metáforas."
sono ou qualquer passatempo que proporcione o esquecimento. eu sei que não vai dar pra prolongar isso por muito tempo..eu sei que o mundo não gira ao redor disso. mas tem dias que é foda.
tem dias em que tudo parece um plano de conspiração suprema, onde tudo te faz lembrar dos dias que não podem voltar - o que dói é a violência com que tudo foi arrancado.. - qualquer cena que tu presencie na rua, qualquer música que tu ouça, tudo força as lembranças a virem até a superfície.
tem dias em que a voz do scott weilland é veneno. e tu sente uma vontade imensa de acreditar que é só uma fantasia de mau gosto; acredita piamente na força do acaso, que do nada, tudo vai simplesmente se resolver. é muito ingênuo, patético até.
não sobra nada pra contar a história, lá dentro. é uma civilização inteira implodida, após cuidadosas obras e inaugurações. é, eu gosto de metáforas."
20 de mar. de 2011
a secreta epifania da mudança;
sem hinos de libertação, ou honras de revolução. apenas realidade, crua e podre.
dançando a valsa da fugacidade dos dias, sangrando poesia.
de um modo ou de outro, dê-me o benefício da dúvida, e das metáforas orgásmicas.
dançando a valsa da fugacidade dos dias, sangrando poesia.
de um modo ou de outro, dê-me o benefício da dúvida, e das metáforas orgásmicas.
(impressão minha ou tudo rimou? ¬¬'' nao era a intenção)
21 de fev. de 2011
Lembranças - Remember Me
bom, vou começar falando sobre "lembranças", porque, além de ser um filme bem recente, me surpreendeu muito...
como a maioria das pessoas (creio que a maioria pense assim), achei que o sr. Robert Pattinson não teria capacidade de mostrar algo mais além do rostinho bonito, achei que seria mais um romancezinho sem graça. mas, felizmente, eu estava errada. eu o subestimei. o filme se mostrou bem interessante e com várias cenas marcantes.
roteiro: a primeira cena é em um metrô de NY, em 1991, onde a mãe de Ally (Emilie De Ravin) é assassinada, estando ela presente. nos transportamos para 10 anos depois, em 2001. onde conhecemos o personagem de Pattinson; Taylor Hawkins, um típico adolescenteproblemático. devastado pela perda do irmão Michael, do qual era bem próximo e tem problemas com o pai (Pierce Brosnan), um empresário que não tem tido muito tempo para a família.
Família essa, que tem um histórico meio trágico. o filho mais velho, Michael, cometeu suicídio há alguns anos, Taylor, perdido entre as memórias do passado e a indecisão sobre o futuro, e Caroline (Ruby Jerins), que é o geniozinho da família, ela faz desenhos incríveis e tá sempre no mundo da lua, é por essas e por outras que é vítima de bullying na escola.
Na saída de uma festa, Taylor e o fiel escudeiro Aidan (Tate Ellington), se envolvem em uma briga, que é apartada pelo detetive Neil (Chris Cooper), Taylor acaba discutindo com o policial e vai parar numa cela de prisão, com seu belo rosto coberto por hematomas. Seu pai paga a fiança e no outro dia, por coincidência, Aidan descobre que o detetive tem uma filha, que é Ally. Ele convence Taylor a chamá-la para sair ou qualquer outra coisa, para se vingardo porco.
Aí se segue aquela história que todo mundo já conhece: os planos maléficos vingativos de Taylor acabam sendo atrapalhados por um romance inesperado. Mas quando o pai dela descobre quem é o novo pretendente, decide ir conversar com ele e tirar satisfação. Taylor acaba contando para Ally qual foi o verdadeiro motivo dele ter se interessado nela, mesmo dizendo que realmene gosta dela, ela decide ir embora.
Passa-se um desagradável hiato entre os dois. Nesse meio tempo, tem um acontecimento que eu achei bem interessante: em uma inocente festinha de aniversário, as "coleguinhas" de Caroline cortam o cabelo dela, exemplificando mais um episódio de bullying. No dia seguinte, quem a leva na escola é o próprio Taylor, decidido a proteger a irmã de qualquer outro ataque. quando uma coleguinha bully comenta que "o novo corte de cabelo ficou lindo nela", o irmão fica indignado e joga um extintor pela janela da sala de aula. (acho que é uma das minhas cenas favoritas).
Fim do hiato. Com as dificuldades surgidas por causa do acontecimento com Carol, a família toda parece se unir, finalmente, e Ally também resolve esquecer o que aconteceu e recomeçar com Taylor. certo dia, para a surpresa de todos, Charles aparece de surpresa para levar a filha à escola. Nesse mesmo dia, aconteceria uma reunião de advogados para tratar do episódio de depredação escolar, Taylor compareceu à reunião. Na sala de aula, vemos a data: 11 de setembro de 2001. Algo que ninguém estava esperando, literalmente.
A próxima cena mostra a reação de todos à morte de Tyler; o amigo Aidan tatuou o nome dele no braço e continua se esforçando na faculdade, Charles e Caroline desenvolvem uma relação pai-filha, e Ally consegue voltar a andar de metrô.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
É, analisando melhor, a história tem vários cliches e velhos estereótipos, mas mesmo assim gostei, por algumas (várias) cenas interessantes e pelo final inesperado, não sou muito de finais felizes.
Vale destacar também uma frase de Gandhi dita por Tayler, que caracteriza o filme todo: "Tudo o que você fizer na vida será insignificante, mas é importante que você faça"
como a maioria das pessoas (creio que a maioria pense assim), achei que o sr. Robert Pattinson não teria capacidade de mostrar algo mais além do rostinho bonito, achei que seria mais um romancezinho sem graça. mas, felizmente, eu estava errada. eu o subestimei. o filme se mostrou bem interessante e com várias cenas marcantes.
roteiro: a primeira cena é em um metrô de NY, em 1991, onde a mãe de Ally (Emilie De Ravin) é assassinada, estando ela presente. nos transportamos para 10 anos depois, em 2001. onde conhecemos o personagem de Pattinson; Taylor Hawkins, um típico adolescente
Família essa, que tem um histórico meio trágico. o filho mais velho, Michael, cometeu suicídio há alguns anos, Taylor, perdido entre as memórias do passado e a indecisão sobre o futuro, e Caroline (Ruby Jerins), que é o geniozinho da família, ela faz desenhos incríveis e tá sempre no mundo da lua, é por essas e por outras que é vítima de bullying na escola.
Na saída de uma festa, Taylor e o fiel escudeiro Aidan (Tate Ellington), se envolvem em uma briga, que é apartada pelo detetive Neil (Chris Cooper), Taylor acaba discutindo com o policial e vai parar numa cela de prisão, com seu belo rosto coberto por hematomas. Seu pai paga a fiança e no outro dia, por coincidência, Aidan descobre que o detetive tem uma filha, que é Ally. Ele convence Taylor a chamá-la para sair ou qualquer outra coisa, para se vingar
Aí se segue aquela história que todo mundo já conhece: os planos maléficos vingativos de Taylor acabam sendo atrapalhados por um romance inesperado. Mas quando o pai dela descobre quem é o novo pretendente, decide ir conversar com ele e tirar satisfação. Taylor acaba contando para Ally qual foi o verdadeiro motivo dele ter se interessado nela, mesmo dizendo que realmene gosta dela, ela decide ir embora.
Passa-se um desagradável hiato entre os dois. Nesse meio tempo, tem um acontecimento que eu achei bem interessante: em uma inocente festinha de aniversário, as "coleguinhas" de Caroline cortam o cabelo dela, exemplificando mais um episódio de bullying. No dia seguinte, quem a leva na escola é o próprio Taylor, decidido a proteger a irmã de qualquer outro ataque. quando uma coleguinha bully comenta que "o novo corte de cabelo ficou lindo nela", o irmão fica indignado e joga um extintor pela janela da sala de aula. (acho que é uma das minhas cenas favoritas).
Fim do hiato. Com as dificuldades surgidas por causa do acontecimento com Carol, a família toda parece se unir, finalmente, e Ally também resolve esquecer o que aconteceu e recomeçar com Taylor. certo dia, para a surpresa de todos, Charles aparece de surpresa para levar a filha à escola. Nesse mesmo dia, aconteceria uma reunião de advogados para tratar do episódio de depredação escolar, Taylor compareceu à reunião. Na sala de aula, vemos a data: 11 de setembro de 2001. Algo que ninguém estava esperando, literalmente.
A próxima cena mostra a reação de todos à morte de Tyler; o amigo Aidan tatuou o nome dele no braço e continua se esforçando na faculdade, Charles e Caroline desenvolvem uma relação pai-filha, e Ally consegue voltar a andar de metrô.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
É, analisando melhor, a história tem vários cliches e velhos estereótipos, mas mesmo assim gostei, por algumas (várias) cenas interessantes e pelo final inesperado, não sou muito de finais felizes.
Vale destacar também uma frase de Gandhi dita por Tayler, que caracteriza o filme todo: "Tudo o que você fizer na vida será insignificante, mas é importante que você faça"
Assinar:
Postagens (Atom)